Normalmente, locutor esportivo erra nome atrás de nome -- hoje, o cara da sportv que narrou Fortaleza e Santo André trocou o tempo inteiro Mixirica por Joílson (ok, os dois são cabeludos). Normalmente, comentarista esportivo erra o tempo inteiro. Dos poucos que são muito bons está Mauricio Noriega. Parece-me que ele é filho do Noriega, que foi da TV Cultura, da época em que programa de esportes era o É Hora de Esporte, com João Zanforlin (que virou advogado de clubes e jogadores) e José Carlos Cicarelli -- foi o melhor programa de esportes que o Brasil já teve. Pois o Noriega (o Mauricio) caiu na besteira que assola mil entre 1001 e um jornalistas: o bom-mocismo.
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Em nome disso elogiou muito o volante Fernando, do Ramalhão, que ainda joga aos 40 (41, 42 sei lá) anos. "Corre como um menino..." Isso é louvável, lindo, quase filantrópico, mas ninguém precisa eliminar o cara de críticas. Ele não tem fôlego para uma partida inteira e invariavelmente prejudica o time (por insistência do Sergio Soares -- que ajudou bem a derrubar o Juventus no Paulistão). O Fernando cansa (P*, o cara tem 40 anos!), e o pobre do Willians tem de defender sozinho ali no meio-campo. E enquanto gente na imprensa esportiva elogia o volante (por dó? por empatia? por simpatia? por miopia?), o Ramalhão vai perdendo pontos preciosos. O cara que mais faz a diferença no Santo André, queira-se ou não, é Marcelinho Carioca. Com ou sem fôlego.
30.7.08
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