O time contra o Tricolixo começou assim: Neneca; Alexandre, Cesinha, Marcel e Élvis; Fernando, Ricardinho, Chiquinho e Marcelinho Carioca; Osny e Junior Dutra. Isso porque os jornalistas vêem Élvis como lateral-esquerdo. Nada, Élvis é aquele meia habilidoso, autor do segundo gol do Santo André na final da Copa do Brasil contra o Flamengo. A escalação correta é assim: Neneca; Alexandre, Cesinha e Marcel; Fernando, Ricardo Conceição, Chiquinho e Élvis; Marcelinho Carioca, Osny e Jonathan (ou Junior Dutra).
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Como funciona. Neneca é um grande goleiro, muito bom mesmo. Cesinha e Marcel são zagueiros quase fixos (Dininho deve ser o titular) e Alexandre é um lateral à antiga. Marca forte e sobe pouco, mas sobe. Élvis atua solto quando o time está com a bola. Ele nem é o lateral clássico, nem o ala -- que avança, mas sempre pela lateral do campo. Élvis, quando sobe, se torna mais um na armação, ao lado de Marcelinho Carioca. Com isso, o time consegue chegar criativamente ao ataque tanto pela direita, com Marcelinho, quanto pela esquerda, com Élvis. Osny funciona quase como atacante fixo e Jonathan, apesar de ser atacante e rápido, joga muitas vezes como ponta aberto. Se a opção for Junior Dutra, o time ganha força e rapidez (o cara é muito jovem e muito bom). A deficiência está no meio-campo. Para as subidas de Élvis, ok, mas na hora de se defender o lado esquerdo precisa de proteção. Seria de Fernando, o veterano volante -- que compromete o time porque ele não consegue correr tanto assim mais, então sobra para Ricardo Conceição ou Chiquinho. De toda forma, Sérgio Guedes está se mostrando um cara arrojado. E seu Ramalhão vai dar trabalho. Clique sobre a imagem para aumentá-la.
