7.12.08
91. Maracanazo Caipira
Deu Atlético Sorocaba. Injustamente, como muitas histórias do futebol. Eu era XV. Por tudo. Porque Piracicaba deve ter o maior porcentual de palmeirenses do interior paulista. Também porque o XV tem das mais fanáticas e orgulhosas torcidas do interior do estado. E que vai a campo. Ou porque o time tem história. Com 95 anos, é mais velho que Palmeiras e Tricolixo, por exemplo. Sua galeria de troféus traz 4 taças da Segundona (1947, 1948, 1966 e 1983) e uma Série C nacional (1995).
Vencer a Copa Paulista não seria apenas dar um título profissional ao clube após 13 anos, mas devolver o XV ao espaço nacional -- a equipe está na terceira divisão estadual. Com o título, o alvinegro jogaria a Copa do Brasil 2009.
Chegou à final com melhor campanha que o Atlético (15 vitórias, 7 empates, 3 derrotas, 46 gols prós e 28 contra). Em Sorocaba, empatou a partida de ida, 1 a 1. Jogava por um empate em casa.
Dia 29 de novembro, começo de noite, o Barão de Serra Negra (foto acima) -- mais belo nome de estádio que conheço -- ferveu: 19.875 pessoas (18 mil pagantes). Tem muito estadual aí que não teve esse público em jogo algum. No 1º tempo, Atlético 1 a 0, mas o XV empata. No começo do 2º, o XV vira. Precisaria tomar dois gols para perder o título. Tomou. Foi um maracanazo. Um maracanazo caipira. Se contra o Uruguai o Brasil marcou 1 a 0 aos 2, aqui o XV marcou aos 7. Como perderia o título? Não tem explicação. Apenas perdeu.
Pode-se dizer que começou a perder com a expulsão de Natanael logo após o 2 a 1. Mas tendo a dizer que perderia em qualquer situação. Por quê? Porque estava escrito que perderia.
Levou o gol de empate aos 29 do 2º tempo. E quando o fim estava a segundos, aos 48, num cruzamento modelo inglês -- bicão para a área -- Luizão erra o sem-pulo. Sim, erra. Se acertasse, a bola sairia do estádio. Mas ele erra, a bola toca a lateral interna da chuteira, vai pro chão, bate e sobe. Sobe, lenta, lenta mesmo, quase filhadaputamente, e o goleirão do XV já havia partido em direção ao ângulo, num salto para alcançar uma bola que não apareceria. Como ir ao encontro marcado de uma mulher que não avisou que não chegaria. E a bola entra. Caraca. Fiquei com dó. Festa amarela e vermelha. Dor daquelas doídas em Piracicaba. Derrota para transformar meninos em homens.
Valeu, XV!
***
Não conheço versão mais bizarra de um hino de futebol que a do XV na versão popular (ou caipira). Tem umas 3 versões na internet, a em áudio do site oficial é a seguinte:
*
Cárchara de fórfe
Cúspere de grilo
Bícaro de pato
Gol!
XV, cra-cra-cra!
XV, cra-cra-cra!
*
Asara de barata
Nhéque de porteira
Já que tá que fique
Gol!
XV, cra-cra-cra!
XV, cra-cra-cra!
*
Veio numa kombi véia
Sem óio de bréque
Di óclu de raibã
Gol!
XV, cra-cra-cra!
XV, cra-cra-cra!
*
Carcanhá de bode
Tocera de grama
Já que tá que fique
Gol!
XV, cra-cra-cra!
XV, cra-cra-cra!
90. Brasileirão
No que dará a suposta manipulação de resultados que envolve a final do Brasileirão 2008? Em gás, digo, em nada. É só mais uma estranheza, como o pênalti não marcado no Rodrigão (veja post 85), no jogo-chave contra o Vitória, no Morumbi, ou o terceiro amarelo para o único bom atacante do Goiás, o Iarley (contra o Flamengo, na penúltima rodada). Pior, para mim, foi a seqüência de erros do Brasileirão passado (veja post 70). Este ano a turma do bastidor nem precisou agir muito, ficou mesmo para a incompetência de Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e até mesmo Flamengo. Mas no que vai dar a suposta manipulação...? Em gás, em nada. Ou um jogo tão sob suspeita teria gol tão impedido validado de forma tão incompetente?
29.11.08
89. Série B 2008 Brasileirão
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
*
Os 4 primeiros colocados disputarão a Série A (1ª Divisão) em 2009.
Os 4 últimos colocados disputarão a Série C (3ª Divisão) em 2009.
*
Repare que 3 dos 4 clubes que subiram ficaram à beira do rebaixamento para a Série C em 2007. Coincidentemente, 3 dos 4 que caíram ficaram entre os 8 melhores da Série B em 2007.
Tabela retirada do site www.futebolinterior.com.br
15.11.08
88. Ramalhão
87. Luxa ou Marcos
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Não tenho a cena do Rodolfo Rodrigues na linha, mas tenho de uma seqüência espetacular de defesas, cinco, no chão, contra o América de Rio Preto. Veja.
86. Luxa
*
O Palmeiras perdeu no tribunal (de forma suspeitíssima) o Diego Souza. E também tinha desfalques na defesa -- era prevista a volta de Jéci. O zagueiro, cujo nível é muito baixo, foi indicação de Luxemburgo. Mas a essa altura nem ele aposta mais no cara. Preferiu manter Martinez na zaga. E o meio-campo foi de Pierre, Jumar, Leo Lima e Evandro. Ali o Palmeiras perdeu o jogo.
*
Simples. Quando você tem Jumar, Pierre e Leo Lima (este com a ordem de defender), quem cria? Resposta: Evandro. Evandro?! Pois é. Evandro é um cara de passes laterais, incapaz de fazer ligações criativas, de virar um jogo com rapidez, de fazer um passe vertical. Ele é aquele jogador lento, que só sabe receber a bola, levantar a cabeça e tocar. Um cronista diria que levantar a cabeça é mérito. Nada. Levantar a cabeça significa que você estava com ela abaixada... O cara que já recebe de cabeça em pé toca de primeira. Evandro é incapaz de tocar de primeira. Com isso, o Palmeiras foi incapaz de criar. O jogo inteiro.
*
E a saída? Simples: tirar Jumar, colocar um zagueiro de origem e deixar Martinez no meio-campo. Martinez daria a velocidade e a inteligência que faltam a Evandro. De quebra, não deixaria Leo Lima como barata tonta. Mas Luxa é Luxa, e sua teimosia o impediu de pôr Martinez onde Martinez poderia vencer o jogo. E aí o treinero teria de escutar a imprensa cobrando Martinez no meio. Demais para ele. Uma burrice que custou o título nacional. *
ESQUEMA LUXA:
ESQUEMA INTELIGENTE:
***
24.10.08
85. Como garfar
23.10.08
84. Como ser garfado
...
No fue fácil volverse con un triunfo en suelo brasileño, porque Palmeiras no esperó a Argentinos (...) La cuestión fue que, siempre, se encontró con el arquero del Bicho atento (...) Y en las únicas que el uno no pudo quedarse o desviar la pelota, el árbitro José Buitrago (de Colombia) colaboró con él. Porque el tiro libre de Lima, a los 16 del primer tiempo, pegó en el travesaño y picó unos centímetros adentro (error del línea Díaz) y siga siga... Y en el penal, en el que le anuló a Souza, el punta le amagó a Torrico y el juez se lo hizo patear de nuevo. Y ahí sí, sin ayuda y por instinto, el arquero de 28 años no dudó en tirarse a su derecha (unos pasitos adelantado), le adivinó la intención al punta y se lo atajó. "Sí, me adelanté (...) Que lo haya pateado de nuevo me favoreció porque lo hizo dudar al delantero", contó la gran figura de la noche.
...
Quer o vídeo do crime?
...
Culpa dos argentinos, que de juniores não têm nada? Claro que não. Uma coisa que time brasileiro (e o Palmeiras) precisa aprender é pressionar juiz. Em torneio daqui e nos internacionais -- por mais que os moralistas de plantão venham dizer o contrário. Como isso deve ser feito? Assim: em qualquer lance mais polêmico, tendo ou não razão, devem cercar o juiz. Não devem dizer nada sobre o juiz, que ele errou, por exemplo, nem devem (jamais) xingá-lo. Basta ficar repetindo "Não! Não! Não!" e colocar a mão na cabeça, se virar procurando o bandeira. Na bola do Palmeiras no travessão, que acabou entrando, mesmo que não entrasse o time deveria cercar o juiz. No pênalti do Diego Souza, a segunda cobrança, mesmo que o goleiro não se adiantasse deveria cercar o juiz. Se o juiz for punir alguém, ele dará amarelo -- a quem não tem amarelo. Ele voltará atrás na marcação? Não, mas estará mais predisposto na jogada seguinte. Quem faz isso bem? Argentinos, claro, uruguaios, logo atrás, Grêmio e Inter e Tricolixo. Basta observar.
...
Agora, não vencer este timinho vermelho lá será vergonha, mesmo que repita a escalação com apenas três titulares em campo como ontem à noite (Marcos, Léo Lima e Diego Souza).
20.10.08
83. Seu Mario
82. Cuidado
81. Clássico
1. Sálvio já sacaneou forte o Palmeiras contra os Bambis na Libertadores 2005. Na Folha, jornal que não é exatamente palmeirense, como todos sabemos:
SPFC 2 x 0 Palmeiras (25.5.2005 Libertadores).
"Em contra-ataque, Juninho recebeu bola no meio da defesa são-paulina e foi puxado por Josué, que acabou expulso. (...) Correa se livrou de Mineiro e foi atingido pelo volante são-paulino na risca da área. O árbitro não deu o pênalti, e a pressão esfriou..."
Nota: a essa altura, o jogo estava 0 a 0 e o Palmeiras com um jogador a mais em campo.
Juiz: Sálvio Spínola.
...
Ontem, domingo, 19 de outubro. Aos 34' do 1º tempo, o mediano (quando não medíocre, que significaria a mesma coisa, ok) Evandro dribla Rodrigo e é acertado. A bola sobra para Kleber. O jogo estava 1 a 0. Sálvio paralisa o jogada (não dá a vantagem) e dá apenas amarelo para Rodrigo. Ou seja: não pune o bambi e interrompe ataque claro. O que deveria ter feito, e qualquer juizinho de m* faria? Deixar o jogo seguir, advertir depois o zagueiro.
...
Na expulsão de Roque Jr, com o segundo amarelo, ele pode até ter acertado, mas marcou falta que não houve. Eder Luiz foi empurrado com o corpo por Roque Jr quando estava fora do campo. Não há falta fora do campo. Erro primário de Sálvio. Mais um...
...
Bem, e o que falar do gol anulado do Alex Mineiro? O bandeira está lá só para isso. Não venham me dizer que foi lance difícil.
...
Jogar Sandro Silva e não Pierre é foda. Melhor Pierre com Leo Lima.
...
O primeiro gol dos bambis nasceu de um erro de Sandro Silva no ataque. Esse cara é muito fraco.
25.9.08
80. Marcos
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2) Perguntado por que não assinou com o Arsenal, ele respondeu algo como:
-- Porque teria de deixar o Palmeiras na 2ª Divisão. Uma coisa seria sair por cima, outra com o time por baixo, parecendo que ele estava abandonando o barco.
De arrepiar.
1) Perguntado por que não trocou o Palestra pelo Botafogo, se seria por ter de deixar o Palmeiras, ele respondeu:
-- Por deixar o Palmeiras, sim, mas principalmente porque teria de enfrentar o Palmeiras.
Cara é de arrepiar.
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Fora as piadas, de arrepiar. Puta cara.
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Cent'Anni, Marcão!
79. Muricy
10.8.08
77. Mamma mia!
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E Jeci, então? O zagueiro perdeu todas (vamos lá: t-o-d-a-s) as jogadas de que participou (incluindo a dividida com um cara com a metade do tamanho dele que cruzou para o gol da vitória botafoguense), e não soube se colocar em nenhum momento. O meio da zaga palmeirense contra o Botafogo estava tão aberto que Marcos, se já não tivesse a fama que tem, se consagraria.
***
E o que leva um treinador a ter Pierre-Martinez-Diego Souza no banco e escalar Jumar-Sandro Silva-Evandro? Há algo de muito ruim no Palestra Itália...
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A sorte do Porco foi que o Cruzeiro perdeu da Lusa e continua a 2 pontos. Sim, porque o Grêmio (que vira o turno campeão) não pega nem Libertadores.
30.7.08
76. Pênalti (juízes)
75. Farsa Fernando
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Em nome disso elogiou muito o volante Fernando, do Ramalhão, que ainda joga aos 40 (41, 42 sei lá) anos. "Corre como um menino..." Isso é louvável, lindo, quase filantrópico, mas ninguém precisa eliminar o cara de críticas. Ele não tem fôlego para uma partida inteira e invariavelmente prejudica o time (por insistência do Sergio Soares -- que ajudou bem a derrubar o Juventus no Paulistão). O Fernando cansa (P*, o cara tem 40 anos!), e o pobre do Willians tem de defender sozinho ali no meio-campo. E enquanto gente na imprensa esportiva elogia o volante (por dó? por empatia? por simpatia? por miopia?), o Ramalhão vai perdendo pontos preciosos. O cara que mais faz a diferença no Santo André, queira-se ou não, é Marcelinho Carioca. Com ou sem fôlego.
23.7.08
74. Iscas à imprensa
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Desde Vagner Love, Kleber é o melhor atacante que o Palmeiras já teve. Valdivia parece achar isso. A imprensa (tricolina) não acha. Mas ela nem sabe de futebol. Kleber briga. Entre Alex Mineiro e Kleber, sou Kleber.
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Quer refinamento? Nilmar. Como joga esse cara.
13.7.08
73. Um anão e um gênio
72. Goleiro
71. pqp
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Vem cá, se o Coritiba tivesse dois zagueiros tão acima da média de bons por que estaria na segundona do Brasileiro e só se classificaria com esforço, não com folga? Então como trazer Henrique e, seis meses depois, Jeci? E esse Gladstone? Jamais imaginei sentir falta do Gustavo. E o tal F.Capixaba? Na boa, quando o Palmeiras vai e traz 3 ou 4 manés de times do interior paulista o recado é um só: teremos um time do interior paulista.
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Caraca, nunca foi tão fácil ganhar o Brasileirão... Mas o que falar ou cobrar se o time nem salário em dia paga. É foda.
18.6.08
70. Pra não dizer que não falei dos erros
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4ª rodada, Paraná 0 x 1 SPFC
Paraná, que vinha de 3 vitórias seguidas nas primeiras 3 rodadas, recebe o SPFC, que tinha apenas 4 pontos em 3 jogos. O gol do time paulista aconteceu num pênalti que não houve.
Juiz: Leonardo Gaciba da Silva (RS)
(29" do vídeo).
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9ª Rodada, SPFC 1 x 0 Inter
Com 3 pontos atrás do líder, o SPFC venceu o Inter com gol de um pênalti que não houve.
Juiz: Elvecio Zequetto (MS)
(10" do vídeo).
13ª Rodada, Cruzeiro 1 x 2 SPFC
Cruzeiro e SPFC tinham 19 pontos cada, 5 a menos que o então líder Botafogo. O time do Jardim Leonor estava havia duas rodadas sem vencer. Ganhava de 2 a 1 até os 39min do 2º tempo, quando um pênalti claro de André Dias não foi marcado. O empate deixaria as duas equipes 5 pontos atrás do líder.
Juiz: Evandro Rogério Roman (PR)
(2min44" do vídeo).
.
22ª Rodada, Palmeiras 0 x 1 SPFC
Uma vergonha. Alex Silva, Breno e Miranda se revezaram na caça à Valdívia, que saiu contundido ainda no 1º tempo (ficou mais de um mês sem jogar por causa de duas pancada nas costas). Esse revezamento de faltas que juiz brasileiro quase nunca enxerga. E ainda houve o gol anulado de Max, no 2º tempo (veja o vídeo). Com o resultado, o time do Jardim Leonor, que começou a rodada com 44 pontos, contra 36 do Palmeiras e 6 a mais que o vice, Cruzeiro, abriu 8 pontos e partiu para o título. Mais fácil assim? Sem dúvida. E o que mostrei aqui tem minha parcialidade, é claro, mas não se esqueça: é factual.
Juiz: Djalma José Beltrami (RJ)
(1min39" do vídeo -- veja a cabeçada do Martinez e o posicionamento do Max).
.
Nem adianta dizer que terminou o torneio xis pontos à frente, pois aquela 'conquista' se deu rodada a rodada. No fim, todo mundo tinha abandonado a briga pelo título. Foram 9 pontos chave conquistados até pouco mais da metade do campeonato.
17.6.08
69. Empatar fora
***
Empatar fora pressupõe uma coisa: praticamente abrir mão de vencer. Claro que times que jogam pelo empate até conseguem vitórias, mas não é a regra. Com essa estratégia (estratégia?), eles ampliam a possibilidade de perder. Se um desses treinadores tivesse freqüentado uma aula só de estatística saberiam que abrindo mão de querer vencer eles ampliam a chance de perder de 33% para 50%.
***
Jogar pelo empate fora até vale em campeonatos de pontos corridos.
***
Por fim, perguntar não ofende: como a Copa 2010 será jogada na África do Sul, o Dunga achará bom negócio empatar todas as partidas que puder (afinal, todos os jogos serão 'fora de casa')?
16.6.08
68. Euro 2008
***
Por falar em seleções... Não vi Brasil e Canadá (simplesmente me esqueci) e vi boa parte de Brasil 0 x 2 Venezuela. Contra o Paraguai, assisti apenas ao segundo tempo, ainda assim só após o segundo gol paraguaio. Se o Brasil vencer a Argentina depois de amanhã, iremos à Copa e Dunga será o treinador. Se perder, o Brasil irá à Copa e Dunga não será o treinador. Confesso que prefiro a opção B.
67. Futebol determinado
22.5.08
66. Melhores Derrotas
Medalha de Ouro, Brasil 1 x 2 Uruguai, final da Copa do Mundo de 1950.
Medalha de Prata, Palmeiras 3 x 4 Vasco, final da Copa Mercosul de 2000.
Medalha de Bronze, Fla 0 x 3 América, oitavas-de-final da Libertadores de 2008.
Na Europa, Bayern 1 x 2 Manchester U., final da Champions League de 1999.
Vídeos abaixo.
Maior Derrota (no Brasil), 1º lugar: Brasil 1 x 2 Uruguai 1950
Por quê?
Você sabe por quê. Vídeo 2'45"
Maior Derrota (no Brasil), 2º lugar: Palmeiras 3 x 4 Vasco
Por quê?
Final da Mercosul 2000, o Palmeiras vira o 1º tempo vencendo por 3 a 0 e sofre a virada. O primeiro pênalti para o Vasco foi burrice do Fernando (nuevas), mas o segundo foi inventado pelo juiz (quem? Marcio Rezende de Freitas, nuevas). Mesmo assim, não se podia perder um jogo daqueles. Vídeo 5'30"
Maior Derrota (no Brasil), 3º lugar: Fla 0 x 3 América
Por quê?
Oitavas-de-final da Libertadores 2008, o Flamengo havia vencido o primeiro jogo, no México, por 4 a 2 e podia perder até por 2 a 0 ou 3 a 1. Tomou 3 a 0. Pior, para o América, que, em 15 jogos no Campeonato Mexicano, havia perdido 12 e demitido o técnico na semana anterior. Vídeo 1'30"
Maior Derrota (Europa): Bayern 1 x 2 Manchester U.
Por quê?
Final da Champions League, Bayern vencia por 1 a 0 até os 45min do 2º tempo, tinha colocado duas bolas na trave e tomou dois gols nos acréscimos. Vídeo 3'30"
65. E o Flu?
***
A propósito, somente a imprensa (não só a Paulista, bastam 5min de Sportv para entender do que falo) para ver no SPFC um time forte. Penou para vencer bizarrices como Sportivo Luqueño e Audax (nome de herói de HQ, não de time de futebol) ou ex-times como o decadente e patético Nacional uruguaio, mas isso já foi o bastante para a cronaca esportiva acreditar que em campo estava uma esquadra com Raí e Telê no banco.
64. Carta a um Tricolor
Neste post quero dizer que derrotas como a de ontem (VÍDEO 3 A 1 FLU. Tosco, feito da arquibancada, mas emocionante: 6min) calejam uma torcida, e não há torcida que precise mais disso que a do SPFC. Mal-acostumada e embalada por uma imprensa esportiva pouco crítica (faz várias temporadas que o time não é grande coisa, mesmo com o bi Brasileiro vindo mais da mediocridade alheia do que dos méritos próprios, além de alguns erros daqueles caras que apitam, erros fundamentais contra adversários-chave -- Cruzeiro, Inter e Palmeiras, por exemplo).
Este post, amigo, você sabe que não é para você, que freqüenta estádios com a grandeza de quem, se for preciso, enfrenta a chuva sem achar que é feito de papel. Este post é para dizer que mais algumas derrotas assim e sua torcida ficará melhor. E um pouco menor, porque tem muita gente que abandona times da moda como quem troca de jeans.
14.5.08
63. Ranking Internacional + Nacional
.
1. Cruzeiro 50
2. Bahia 47
3. Grêmio 46
4. Inter 45
5. Paysandu 44
6. Flamengo 43
7. Atlético-mg 42
8. Sport 40
9. Palmeiras 39
10. SCCP 37
SPFC 37
Fortaleza 37
13. Santos 36
14. Fluminense 35
15. Ceará 34
Coritiba 34
17. Vasco 32
18. Vitória 27
19. Goiás 24
20. Botafogo 23
21. Atlético-pr 21
22. Criciúma 9
23. Portuguesa 5
24. Juventude 2
25. Guarani, Paulista 1, Santo André 1
13.5.08
62. Ranking Troféus (Nac/Reg/Est)
1. Bahia 47 (Nacional 2 - Regional 2 - Estadual 43)
2. Paysandu 44 (Nacional 1 - Regional 1 - Estaduais 42)
3. Cruzeiro 43 (Nacional 6 - Regional 3 - Estadual 34)
4. Grêmio 42 (Nacional 6 - Regional 1 - Estadual 35)
Inter 42 (Nacional 4 - Regional 0 - Estadual 38)
6. Atlético-mg 40 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 39)
Sport 40 (Nacional 1 - Regional 2 - Estadual 37)
8. Flamengo 39 (Nacional 8 - Regional 1 - Estadual 30)
9. Palmeiras 37 (Nacional 10 - Regional 5 - Estadual 22)
Fortaleza 37 (Nacional 0 - Regional 1 - Estadual 36)
11. SCCP 36 (Nacional 6 - Regional 5 - Estadual 25)
12. Fluminense 35 (Nacional 3 - Regional 2 - Estadual 30)
13. Ceará 34 (Nacional 0 - Regional 1 - Estadual 33)
Coritiba 34 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 33)
15. Santos 30 (Nacional 8 - Regional 5 - Estadual 17)
16. Vasco 29 (Nacional 4 - Regional 3 - Estadual 22)
17. SPFC 27 (Nacional 5 - Regional 1 - Estadual 21)
Vitória 27 (Nacional 0 - Regional 3 - Estadual 24)
19. Goiás 24 (Nacional 0 - Regional 3 - Estadual 21)
Botafogo 24 (Nacional 2 - Regional 4 - Estadual 18)
21. Atlético-pr 21 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 20)
22. Criciúma 9 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 8)
23. Portuguesa 5 (Nacional 0 - Regional 2 - Estadual 3)
24. Juventude 2 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 1)
25. Guarani 1 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 0)
Paulista 1 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 0)
Santo André 1 (Nacional 1 - Regional 0 - Estadual 0)
61. Estaduais
.
1. Bahia 43
2. Paysandu 42
3. Atlético-mg 39
4. Inter 38
5. Sport 37
6. Fortaleza 36
7. Grêmio 35
8. Cruzeiro 34
9. Ceará 33
Coritiba 33
11. Flamengo 30
Fluminense 30
13. SCCP 25
14. Vitória 24
15. Palmeiras 22
Vasco 22
17. SPFC 21 (inclui 2002)
Goiás 21
19. Atlético-pr 20
20. Botafogo 18
21. Santos 17
22. Criciúma 8
23. Portuguesa 3
24. Juventude 1
60. Regionais
.
1. Palmeiras, Santos e SCCP = 5
4. Botafogo = 4
5. Cruzeiro, Goiás e Vasco = 3
8. Bahia, Fluminense, Portuguesa e Sport = 2
12. Ceará, Flamengo, Fortaleza, Grêmio, Paysandu e SPFC = 1
59. Torneios Nacionais
.
1. Palmeiras 10 (4 Brasileiro-2 Robertão-1 Copa do Brasil-2 Taça Brasil-1 Copa dos Campeões)
2. Flamengo 8 (5 Brasileiro-2 Copa do Brasil-1 Copa dos Campeões)
Santos 8 (2 Brasileiro-1 Robertão-5 Taça Brasil)
4. Cruzeiro 6 (1 Brasileiro-4 Copa do Brasil-1 Taça Brasil)
Grêmio 6 (2 Brasileiro-4 Copa do Brasil)
SCCP 6 (4 Brasileiro-2 Copa do Brasil)
7. SPFC 5 (5 Brasileiro)
8. Inter 4 (3 Brasileiro-1 Copa do Brasil)
Vasco 4 (4 Brasileiro)
10. Fluminense 3 (1 Brasileiro-1 Robertão-1 Copa do Brasil)
11. Bahia 2 (1 Brasileiro- 1 Taça Brasil)
Botafogo 2 (1 Brasileiro-1 Taça Brasil)
13. Atlético-mg 1 (1 Brasileiro)
Atlético-pr 1 (1 Brasileiro)
Coritiba 1 (1 Brasileiro)
Guarani 1 (1 Brasileiro)
Sport 1 (1 Brasileiro)
Criciúma 1 (1 Copa do Brasil)
Juventude 1 (1 Copa do Brasil)
Paulista 1 (1 Copa do Brasil)
Santo André 1 (1 Copa do Brasil)
Paysandu 1 (1 Copa dos Campeões)
58. Torneios Internacionais
.
Mundial da Fifa
SCCP (2000), SPFC (2005), Inter (2006)
.
Copa Intercontinental Europa-América do Sul
(entre 1960 e 2004)
Santos (1962 e 1963), SPFC (1992 e 1993), Flamengo (1981), Grêmio (1983)
.
Supercopa dos Intercontinentais
(jogada duas vezes, em 1968 e 1969)
Reunia os campeões da Libertadores, de um lado, e os campeões da Europa, de outro. Os vencedores de cada zona se enfrentavam num jogo único.
Santos (1968)
.
Libertadores
(desde 1960)
SPFC (1992 e 1993 e 2005), Santos (1962 e 1963), Cruzeiro (1976 e 1997), Grêmio (1983 e 1995), Flamengo (1981), Vasco (1998), Palmeiras (1999) e Inter (2006)
.
Sul-Americano de Clubes
(jogado apenas em 1948)
Vasco (1948)
.
Copa Sul-Americana
(desde 2002, é a Copa UEFA da América do Sul)
Nenhum time brasileiro venceu a Sul-Americana.
.
Copa Mercosul
(de 1998 a 2001)
Junto da Copa Merconorte, deu origem à atual Sul-Americana
Palmeiras (1998), Flamengo (1999) e Vasco (2000)
.
Copa Conmebol
(entre 1992 e 1999)
Espécie de 2a divisão da Libertadores (verdade vai: 3a Divisão). Times como Boca e River jamais atuaram na Conmebol, que já teve o CSA como vice-campeão em 1999.
Atlético-mg (1992 e 1997); Botafogo (1993); SPFC (1994); Santos (1998)
.
Recopa
(desde 1989 - existe ainda. Não foi disputada entre 1999 e 2002)
Reúne o vencedor da Libertadores vs campeão da Sul-Americana -- mas já foi entre campeão da Libertadores e campeão da Supercopa, campeão da Conmebol... Desprestígio total, tanto que, muitas vezes, por falta de datas, se jogava por um torneio e a partida valia também para a Recopa.
SPFC (1992 e 1993), Grêmio (1996), Cruzeiro (1998) e Inter (2007)
.
Supercopa Libertadores
(1988 a 1997)
Disputada por vencedores de Libertadores.
Cruzeiro (1991 e 1992) e SPFC (1993)
.
Copa Master Supercopa
(jogada em 1992 e em 1995)
Disputada entre vencedores da Supercopa Libertadores.
Cruzeiro (1995)
.
Copa Ouro
(1993 a 1996, menos 1994)
Disputada por campeões de vários torneios sul-americanos.
Cruzeiro (1995) e Flamengo (1996)
.
Ranking de títulos internacionais
1. SPFC 10
2. Cruzeiro 7
3. Santos 6
4. Flamengo 4
Grêmio 4
6. Inter 3
Vasco 3
8. Palmeiras 2
Atlético-mg 2
10. SCCP 1
Botafogo 1
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11 times brasileiros venceram torneios internacionais.
Por estado: São Paulo (4 times e 19 títulos), Minas Gerais (2 times, 9 títulos), Rio de Janeiro (3 times e 8 títulos) e Rio Grande do Sul (2 times e 7 títulos).
57. Fifa, quantos mundiais tivemos?
12.5.08
56. Campeonato Brasileiro. Desde 1971 apenas?
E o Campeonato Brasileiro? Existe desde 1971? Oficialmente sim, na prática não. Legitimamente falando, o Campeonato Brasileiro existe desde 1967 (com times de cinco estados e nos anos seguintes com times de mais estados), era o Robertão. Mas e a Taça Brasil? Bem, a Taça Brasil é o mesmo torneio (nas características e no molde de disputa) da Copa do Brasil, ressuscitada em 1989. Assim, temos:
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Campeonato Brasileiro
1967 Palmeiras. 1968 Santos. 1969 Palmeiras. 1970 Fluminense. 1971 Atlético-mg. 1972 Palmeiras. 1973 Palmeiras. 1974 Vasco. 1975 Inter. 1976 Inter. 1977 SPFC. 1978 Guarani. 1979 Inter. 1980 Flamengo. 1981 Grêmio. 1982 Flamengo. 1983 Flamengo. 1984 Fluminense. 1985 Coritiba. 1986 SPFC. 1987 Flamengo e Sport. 1988 Bahia. 1989 Vasco. 1990 SCCP. 1991 SPFC, 1992 Flamengo. 1993 Palmeiras. 1994 Palmeiras. 1995 Botafogo. 1996 Grêmio. 1997 Vasco. 1998 SCCP. 1999 SCCP. 2000 Vasco. 2001 Atlético-pr. 2002 Santos. 2003 Cruzeiro. 2004 Santos. 2005 SCCP. 2006 SPFC. 2007 SPFC.
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Galeria: Palmeiras (6 títulos), Flamengo e SPFC (5 títulos), SCCP e Vasco (4 títulos), Inter e Santos (3 títulos), Fluminense e Grêmio (2 títulos), Atlético-mg, Atlético-pr, Bahia, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Guarani e Sport (1 título).
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Por estado
São Paulo 19 títulos;
Rio de Janeiro 12 títulos;
Rio Grande do Sul 5 títulos;
Minas Gerais 2 títulos;
Paraná 2 títulos;
Bahia 1 título;
Pernambuco 1 título.
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Copa do Brasil/Taça Brasil
1959 Bahia. 1960 Palmeiras. 1961 Santos. 1962 Santos. 1963 Santos. 1964 Santos. 1965 Santos. 1966 Cruzeiro. 1967 Palmeiras. 1968 Botafogo. 1989 Grêmio. 1990 Flamengo. 1991 Criciúma. 1992 Inter. 1993 Cruzeiro. 1994 Grêmio. 1995 SCCP. 1996 Cruzeiro. 1997 Grêmio. 1998 Palmeiras. 1999 Juventude. 2000 Cruzeiro. 2001 Grêmio. 2002 SCCP. 2003 Cruzeiro. 2004 Santo André. 2005 Paulista. 2006 Flamengo. 2007 Fluminense.
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Galeria: Cruzeiro e Santos (5 títulos), Grêmio (4 títulos), Palmeiras (3 títulos), Corinthians e Flamengo (2 títulos), Bahia, Botafogo, Criciúma, Fluminense, Inter, Juventude, Paulista e Santo André (1 título).
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Por estado
São Paulo 12 títulos;
Rio Grande do Sul 6 títulos;
Minas Gerais 5 títulos;
Rio de Janeiro 4 títulos;
Bahia 1 título;
Santa Catarina 1 título.
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Somando Copa e Campeonato, somente 8 estados brasileiros tiveram algum vencedor de torneio nacional (foram 71 títulos até 2007 e 44% deles ficaram com clubes paulistas)
São Paulo 31 títulos;
Rio de Janeiro 16 títulos;
Rio Grande do Sul 11 títulos;
Minas Gerais 7 títulos;
Bahia 2 títulos;
Paraná 2 títulos;
Pernambuco 1 título;
Santa Catarina 1 título.
55. Segundonas e segundonas
Na Taça de Prata, os quatro primeiros colocados da primeira fase disputavam a fase seguinte da Taça de Ouro. Ou seja, um time que entrasse na Taça de Prata poderia se tornar campeão brasileiro do mesmo ano. Então como ele estaria na Segundona se poderia ser campeão da Primeira?
Em 1981 e 1982, o Palmeiras disputou a Taça de Prata. Em 1981 disputou a fase seguinte da Taça de Ouro. Em 1982, o SCCP também jogou a Taça de Prata e também passou de fase para a Taça de Ouro. Em 1991, o Campeonato Paulista adotou modelo semelhante para evitar que o SPFC caísse para a Segundona. O time jogou o Módulo Amarelo, uma espécie de Taça de Prata, e, no mesmo ano, foi campeão da Primeira ao bater o SCCP.
É confuso, e isso explica (mas não justifica) por que a mídia tem veiculado desinformações como a do post de José Renato Sátiro Santiago Jr no blog do Birner: "O Corinthians volta a jogar na Segunda Divisão após quase 26 anos. Em 1982, o Alvinegro disputou 7 jogos pela Taça de Prata, a Segunda Divisão do Brasileirão daquele ano, venceu 5 e empatou 2. Marcou 17 gols e sofreu 6. Sua estréia foi contra o América..."
No site da GazetaEsportiva.Net há uma boa definição do que rolou na Taça de Prata: "As equipes excluídas da primeira divisão disputaram a Taça de Prata, uma espécie de segunda divisão. Funcionava assim: os quatro primeiros colocados da primeira fase disputavam a segunda fase da Taça de Ouro no mesmo ano."
54. Campeonatos Nacionais pelo mundo
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Brasil: 6 clubes campeões desde 2000 (Vasco, Atlético-pr, Santos, Cruzeiro, SCCP e SPFC);
Alemanha: 4 clubes (Bayern M, Borussia D, Werder B e Sttutgart);
França: 3 clubes (Monaco, Nantes e Lyon);
Inglaterra: 3 clubes (Manchester U, Arsenal e Chelsea);
Itália: 5 clubes (Lazio, Roma, Juve, Milan e Inter);
Argentina**: 9 clubes (River, Boca, San Lorenzo, Racing, Independiente, Newell's, Vélez, Estudiantes e Lanús);
Uruguai: 3 clubes (Nacional, Peñarol e Danubio).
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* apenas de torneios de países que já foram campeões mundiais.
** Argentina tem 2 campeões/ano.
53. Brasileirão
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Títulos por estado*:
São Paulo: 16 (SPFC 5; SCCP 4; Palmeiras 4; Santos 2 e Guarani 1);
Rio de Janeiro: 11 (Flamengo 5*; Vasco 4; Botafogo 1; Fluminense 1);
Rio Grande do Sul: 5 (Inter 3; Grêmio 2);
Minas Gerais: 2 (Atlético-mg 1; Cruzeiro 1);
Paraná: 2 (Coritiba 1; Atlético-pr 1);
Bahia: 1 (Bahia 1);
Pernambuco: 1 (Sport 1*).
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Vice por estado*:
São Paulo: 20 (SPFC 5; Santos 4; SCCP 3; Guarani 2; Palmeiras 2; São Caetano 2; Bragantino 1; Portuguesa 1);
Minas Gerais: 6 (Atlético-mg 3; Cruzeiro 3);
Rio Grande do Sul: 5 (Inter 4; Grêmio 1);
Rio de Janeiro: 5 (Botafogo 2; Vasco 2; Bangu 1);
Bahia: 1 (Vitória 1);
Paraná: 1 (Atlético-pr 1);
Pernambuco: 0.
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* considerando 1987 como tendo dois campeões, Flamengo (Copa União) e Sport (campeão oficial pela CBF) e dois vices (Inter e Guarani, respectivamente).
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Maiores filas por estado:
São Paulo: 7 anos, entre 1979 e 1985 sem título;
Rio de Janeiro: 7 anos, entre 2001 e 2007 sem título;
Paraná: 15 anos, entre 1986 e 2000 sem título;
Bahia: 19 anos, entre 1989 e 2007 sem título;
Pernambuco: 20 anos, entre 1988 e 2007 sem título;
Minas Gerais: 31 anos, entre 1972 e 2002 sem título;
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Por clubes campeões e vice, considerando 3 pontos por título e 1 por vice temos:
1. SPFC (5 títulos / 5 vices = 20 pontos)
2. Flamengo (5 títulos / 0 vice = 15 pontos)
3. SCCP (4 títulos / 3 vices = 15 pontos)
4. Palmeiras (4 títulos / 2 vices = 14 pontos)
Vasco da Gama (4 títulos / 2 vices = 14 pontos)
6. Inter (3 títulos / 4 vices = 13 pontos)
7. Santos (2 títulos / 4 vices = 10 pontos)
8. Grêmio (2 títulos / 1 vice = 7 pontos)
9. Atlético-mg (1 título / 3 vices = 6 pontos)
Cruzeiro (1 título / 3 vices = 6 pontos)
11. Botafogo (1 título / 2 vices = 5 pontos)
Guarani (1 título / 2 vices = 5 pontos)
13. Atlético-pr (1 título / 1 vice = 4 pontos)
14. Bahia (1 título / 0 vice = 3 pontos)
Coritiba (1 título / 0 vice = 3 pontos)
Fluminense (1 título / 0 vice = 3 pontos)
Sport (1 título / 0 vice = 3 pontos)
18. São Caetano (0 título / 2 vices = 2 pontos)
19. Bangu (0 título / 1 vice = 1 ponto)
Bragantino (0 título / 1 vice = 1 ponto)
Portuguesa (0 título / 1 vice = 1 ponto)
Vitória (0 título / 1 vice = 1 ponto)
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Nos anos 2000 (8 torneios)...
São Paulo: 5 títulos e 5 vices;
Paraná: 1 título e 1 vice;
Minas Gerais: 1 título e 0 vice;
Rio: 1 título e 0 vice;
Rio Grande do Sul: 0 título e 2 vices;
Bahia e Pernambuco: 0 título e 0 vice.
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Nos anos 2000 o predomínio paulista é tanto que os clubes do estado têm 5 títulos e 5 vices contra 3 títulos e 3 vices de todos os demais estados.
8.5.08
52. Libertadores 2008 (palpites em 8.5.2008)
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Nas quartas
SFPC x Fluminense
Boca Juniors (Arg) x Atlas (Méx)
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Cúcuta (Col) ou Santos x América (Méx)
LDU Quito (Equ) x River ou San Lorenzo (Arg)
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Nas semis
SPFC e Boca de um lado e Santos e River do outro.
CORREÇÃO EM 12.5.2008: pelo regulamento, dois times de um mesmo país obrigatoriamente têm de se cruzar nas semifinais. Assim, as semis teriam de ser Santos x SPFC e Boca e San Lorenzo (já que já errei no River).
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Nas finais
Santos e Boca, com o Santos revidando a derrota de 2003 e tornando-se tri da América.
51. PPP, Palestra Para Profissionais
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* Perder final para time pequeno (Inter de Limeira);
* Ser eliminado em casa por meia dúzia de timecos tanto na Copa do Brasil quanto em Paulistões;
* Perder de virada uma final internacional que ganhava por 3 a 0 em casa (Mercosul 2000, 3 a 4 Vasco)...
* E o pior, ter vivido três filas:
(16 temporadas sem título entre 1977 a 1992);
(8 temporadas sem título entre 1951 e 1958);
(8 temporadas sem título entre 2000 e 2007; Copa dos Campeões 2000 e Série B 2003 não contam).
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Passei dos meus 11 aos 26 anos sem festejar, fase em que se constrói um torcedor. Minha geração, a dos anos 60, viveu isso com o Palestra. E ainda teve esses hiatos gigantescos -- nos últimos 30 anos o Palmeiras somente foi campeão entre 1993 e 1999, além do título deste ano. Mesmo assim, temos uma lista de troféus que poucos times do país tem. Isso é ser grande. Com diretorias minimamente honestas e/ou decentes e/ou profissionais, a gente chega. Como também digo, a torcida do Palmeiras é maior que o clube.
45 gols do Palmeiras - Paulistão 2008 (5min)
Este vídeo é pra fanático, mas muito bom como documento.
50. Palestra campeão
27.4.08
49. Cronacas do futebol
22.4.08
48. Técnicos e táticas
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Luxemburgo. A favor de Luxemburgo contam os títulos e a capacidade de mudar jogos taticamente. Também a capacidade de fazer aparecer jogadores não mais que bons ou medianos. No Palmeiras, até Marcos tem jogado melhor (leia-se saindo do gol com mais confiança e tentando sair jogando com mais qualdiade, porque embaixo das traves o cara não precisa aprender com ninguém). Mais que isso: Luxemburgo está reinventando o futebol sem dois (ou três) volantes marcadores. E só por isso merecia ser elogiado. O Palmeiras tem Pierre-Leo Lima-Diego Souza-Valdívia no meio, e destes só Pierre sabe marcar. Quando entra Martinez, o time melhora a marcação, mas continua tendo um volante que sai para o jogo.
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Muricy. Mesmo tendo em mãos o melhor time do país por dois anos seguidos, conseguiu 'apenas' o bi Brasileiro. Talvez demore a se repetir duas temporadas em que um time é tão mais forte que os demais, e Muricy não aproveitou a boa fase. Pior, fez um time bom (e não mais que isso, que era o SPFC de 2007) piorar. Com pouca coisa: tirando Richarlyson do meio, onde jogava com liberdade, para transformá-lo em lateral preocupado antes de mais nada em defender. Com isso, entregou nas mãos apenas de Hernanes o trabalho criativo. E o que era uma dupla de criação (Richarlyson-Hernanes) virou um amontoado de volantes defensivos sem capacidade criativa (Fábio Santos, Zé Luiz, etcetcetc), sobrecarregando a defesa. O SPFC consegue sofrer para ganhar de nulidades sul-americanas do porte de Sportivo Luqueño e Audax Italiano.
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Mano. Ainda não consigo comprar Mano Menezes pelo preço que medalhões da cronaca esportiva tentam vendê-lo. Ele surgiu no XV de Campo Bom, terceiro colocado na Copa do Brasil 2004. Deixou de ir às finais depois de vencer o Santo André no Brunão por 4 a 3 e perder a vaga no Olímpico, ao tomar uma virada de 3 a 1. Jogo em que podia perder por 1 a 0, 2 a 1 ou 3 a 2 que se classificaria. Daí foi para o Grêmio e fez o tricolor gaúcho subir. Sabem como, né? Na tal Batalha dos Aflitos, a "maior vitória" do time do Sul, mas na frieza dos fatos está mais para a "maior derrota" de um time de futebol jogando em casa, que foi aquele frágil Náutico. Na seqüência, venceu um Gauchão. É, só não se esqueçam que levou 3 a 0 na primeira partida final do Caxias. Depois reverteu, é verdade, mas levar 3 do Caxias não é lá façanha de um estrategista. Aí colocou o Grêmio na final da Libertadores, mais por demérito de Muricy (eliminado com o SPFC) e de uma falha do Adailton, no segundo gol contra o Santos, que deixou o Grêmio podendo perder por dois gols na partida de volta, na Vila Belmiro. Tanto que perdeu (3 a 1) e chegou à final. E aí... bem, 3 a 0 e 2 a 0 do Boca (total de 5 a 0). Trata-se um técnico ruim? Claro que não, mas não é mais que Caio Jr, apesar de maior que Geninhos da vida. Só não chegou aonde dizem que já chegou. O C* vai pagar para ver.
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Há 18 anos, entrevistei Luxemburgo, à época no Bragantino. Ele já enxergava o futebol à frente da maioria das pessoas que está no futebol.
21.4.08
47. Palestra, Gol de El Mago Valdívia
2. O Palmeiras, depois de oito anos, voltou a ser forte. E bem melhor que o SPFC.
3. Jogada-chave. Palmeiras levando sufoco, escanteio cobrado pela esquerda, Valdívia afasta no primeiro pau e dispara ao ataque, alguém tira de cabeça da entrada da área (creio que foi Leo Lima), Lenny recebe, se livra de um e toca a Wendel que se livra de outro, avança e devolve a quem? A Valdívia, que havia iniciado o contra-ataque lá na cobrança de escanteio. Gol de jogador inteligente, de um time bem armado. Gol da classificação às finais. Valdívia é craque? Ainda não, pode vir a ser, mas é hoje quem mais pode definir um jogo no Brasil.
4. Sempre achei Marcão meio tímido para sair do gol e apenas mediano para sair jogando. Algo aconteceu depois do jogo de domingo retrasado, quando o Palmeiras perdeu por 2 a 1 do SPFC. Ontem ele saiu todas, e ainda fez o que melhor faz: pegar tudo embaixo das traves. E nisso havia também o dedo de Luxemburgo.
14.4.08
46. Assim é fácil ganhar jogo decisivo...
1. Deu Palmeiras no Rio-São Paulo, num 4 a 2 (aquele em que Alex dá chapéu num beque e um lençol no Ceni);
2. Deu SPFC, na Libertadores 2005, quando no segundo jogo o Sálvio errou. Na Folha, cuja cobertura é bem amistosa ao time do Jardim Leonor: "Correa se livrou de Mineiro e foi atingido pelo volante são-paulino na risca da área. O árbitro não deu o pênalti" -- o jogo estava 0 a 0 e o SPFC tinha um jogador a menos;
3. Deu SPFC, na Libertadores 2006, quando no segundo jogo o Wilson Souza de Mendonça errou. Na Folha: "Não deu um pênalti de Fabão em Washington no primeiro tempo"; a essa altura, o jogo estava 0 a 0. No segundo tempo, o gol do SPFC saiu de uma bola que bateu no juiz e matou um contra-ataque palmeirense;
4. Deu SPFC, no Brasileirão 2007, quando o Djalma Beltrami anulou gol legítimo do Max;
***
E como comentarista é condescendente quando o erro é feminino!
8.4.08
45. Morumbi
2. Quem projetou o Morumbi (Vilanova Artigas) devia odiar futebol, porque a visibilidade é péssima para quem está na arquibancada -- o melhor lugar para se estar num jogo de futebol -- e há pontos cego.
3. Morumbi é bom para quem está acostumado a ver jogo no sofá, pois a visibilidade é a mesma que se tem da telinha.
4. Sair do Morumbi, com o sistema de transporte hoje existente, é uma droga. No Parque Antárctica há uma oferta infinitamente superior de transporte público à volta. Vou de carro, pago pelo menos 20 reais, e ainda assim sou obrigado a ficar preso na Giovanni Gronchi ou na Francisco Morato. Só quem chega com carro da firma e pára dentro do estádio acha aquilo ali bom lugar.
5. Nos dois Palmeiras e SPFC pela Libertadores (2005 e 2006), no Palestra Itália, não houve confusão. Por quê? Porque a Polícia não deixou. No último Palmeiras e C* (no Morumbi) a PM isolou a torcida do Palmeiras que queria/precisava sair pela Jorge João Saad por 45 minutos depois do fim da partida. E ainda assim houve confronto. Ah, duas bombas jogadas pela torcida corintiana explodiram na arquibancada superior do Palmeiras. Ninguém se feriu.
6. O ideal seria um jogo no Morumbi só com a torcida do SPFC e outro no Parque Antárctica só para palmeirenses. Rola assim na Argentina nos jogos Boca e River.
7.4.08
44. Sálvio não dá
43. Diego
27.3.08
42. Brasil e Suécia?
8.2.08
41. Torcidas e Clubes
A torcida do C* é maior que o clube.
O SPFC é maior que sua torcida.
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Único grande bem nas primeiras sete rodadas do Paulistão 2008, atual bicampeão Brasileiro, quatro jogos em casa e em dois o público foi de 6 mil pagantes -- os dois menores comparados aos de Palmeiras e C*, mesmo com o Porco ainda não tendo jogado em São Paulo.
***
Torcida boa é torcida calejada.
***
acrescentado em 25.2.2008:
contra o Paulista, dia 20.2.2008, o público foi ainda pior: 5 mil pagantes.
28.1.08
40. Sálvio, o SPFC e os dados
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Fui atrás dos números. Peguei de 2004 para cá porque eram os dados do Brasileirão mais à mão no site da CBF -- também porque o Porco não disputou a Série A de 2003. Temos
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Paulistão, 15.2.2004, SPFC 1 x 0 C* (Cleber Wellington Abade)
Brasileiro, 30.5.2004 SPFC 1 x 1 C* (Paulo Cesar de Oliveira)
Brasileiro, 27.6.2004 Palmeiras 2 x 1 SPFC (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 10.7.2004 Santos 2 x 1 SPFC (Luis Marcelo Vicentin Cansian)
Brasileiro, 19.9.2004 C* 0 x 0 SPFC (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 2.10.2004 SPFC 2 x 1 Palmeiras (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 24.10.2004 SPFC 1 x 0 Santos (Wilson Luiz Seneme)
Paulistão, 20.2.2005 SPFC 3 x 0 Palmeiras (Wilson Luiz Seneme)
Paulistão, 27.2.2005 SPFC 1 x 0 C* (Silvia Regina de Oliveira)
Paulistão, 3.4.2005 Santos 0 x 0 SPFC (Wilson Luiz Seneme)
Brasileiro, 8.5.2005 C* 1 x 5 SPFC (Wilson Luiz Seneme)
Brasileiro, 17.7.2005 Santos 2 x 1 SPFC (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 4.8.2005 SPFC 3 x 3 Palmeiras (Cleber Wellington Abade)
Brasileiro, 22.10.2005 SPFC 1 x 2 Santos (Leonardo Gaciba da Silva)
Brasileiro, 24.10.2005 SPFC 1 x 1 C* (Carlos Eugênio Simon)
Brasileiro, 12.11.2005 Palmeiras SP 2 x 1 SPFC (Djalma Beltrami)
Libertadores, 18.5.2005 Palmeiras 0 x 1 SPFC (Sálvio Spínola F. Fº)
Libertadores, 25.5.2005 SPFC 2 x 0 Palmeiras (Sálvio Spínola F. Fº)
Paulistão, 5.2.2006 SPFC 4 x 2 Palmeiras (Cleber Wellington Abade)
Paulistão, 12.3.2006 SPFC 2 x 1 C* (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Paulistão, 2.4.2006 SPFC 3 x 1 Santos (Rodrigo Martins Cintra)
Brasileiro, 7.5.2006 C* 1 x 3 SPFC (Carlos Eugênio Simon)
Brasileiro, 24.5.2006 SPFC 4 x 1 Palmeiras (Carlos Eugênio Simon)
Brasileiro, 30.7.2006 SPFC 0 x 4 Santos (Leonardo Gaciba da Silva)
Brasileiro, 10.9.2006 SPFC 0 x 0 C* (Heber Roberto Lopes)
Brasileiro. 24.9.2006 Palmeiras 3 x 1 SPFC (Cleber Wellington Abade)
Brasileiro, 5.11.2006 Santos 0 x 1 SPFC (Paulo Cesar de Oliveira)
Libertadores, 26.4.2006 Palmeiras 1 x 1 SPFC (Carlos Eugênio Simon)
Libertadores, 3.5.2006 Palmeiras 0 x 2 SPFC (Wilson de Souza Mendonça)
Paulistão, 11.2.2007 SPFC 3 x 1 C* (Paulo Cesar de Oliveira)
Paulistão, 11.3.2007 Santos 1 x 1 SPFC (Antonio Rogério B. do Prado)
Paulistão, 1.4.2007 SPFC 3 x 1 Palmeiras (Wilson Luiz Seneme)
Brasileiro, 27.5.2007 SPFC 0x 0 Palmeiras (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 24.6.2007 Santos 0 x 2 SPFC (Paulo Cesar de Oliveira)
Brasileiro, 14.7.2007 C* 1 x 1 SPFC (Paulo Cesar de Oliveira)
Brasileiro, 29.8.2007 Palmeiras 0 x 1 SPFC (Djalma Beltrami)
Brasileiro, 15.9.2007 SPFC 2 x 1 Santos (Sálvio Spínola Fagundes Fº)
Brasileiro, 7.10.2007 SPFC 0 x 1 C* (Leonardo Gaciba da Silva)
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Resumo da ópera
13 juízes apitaram os últimos 38 clássicos do SPFC no Paulistão, no Brasileiro e na Libertadores. Quem mais fez o SPFC vencer nesse período foi o... Sálvio.
O que mais apitou: Sálvio (9 jogos).
Nas partidas apitadas pelo Sálvio, o SPFC venceu 55,5% dos jogos.
No total de partidas, venceu 52,6% dos jogos.
Se ficarmos nas partidas sem o Sálvio (29 jogos), venceu 51,7% dos jogos.
Aproveitamento de pontos do SPFC nesses 38 jogos: 61,4%.
Aproveitamento por árbitro (tirei da lista aqueles que apitaram apenas 1 jogo para não distorcer tanto):
1) Wilson Luiz Seneme (80%).
Do total de pontos disputados com ele, o time ganhou 80%.
2) Paulo Cesar de Oliveira (73,3%)
3) Carlos Eugenio Simon (66,6%)
4) Sálvio Spínola Fagundes Filho (62,9%)
todos acima da média de aproveitamento do clube nesses 38 jogos.
5) Cleber Wellington Abade (58,3%)
13) Leonardo Gaciba da Silva (0%).
Com ele, o SPFC nem sequer empatou.
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Resumo: o Sálvio sempre foi bom negócio para o SPFC.
***
Separo as 7 maiores polêmicas envolvendo o SPFC nos últimos 38 jogos contra os grandes do estado. Curiosamente, somente uma foi desfavorável ao clube (a ordem é cronológica) e 5 envolveram o Sálvio. O que penso: o Sálvio errou tanto a favor do SPFC que, quando supostamente errou contra, eles ficaram possessos...
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1. Palmeiras 2 x 1 São Paulo (27.6.2004 Brasileiro)
Despedida de Vágner Love, Pacaembu, o Palmeiras vencia por 1 a 0 e no fim do 1º tempo um pênalti, que a imprensa disse não ter existido, em cima de Luís Fabiano. O goleiro Sérgio defendeu.
Juiz: Sálvio Spínola 2.
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C* 0 x 0 SPFC (19.9.2004 Brasileiro)
Na Folha:
"Enquanto Emerson Leão culpava a baixa qualidade (...), os corintianos preferiram apontar Sálvio Spínola como o vilão pelo 0 a 0 enfadonho no Morumbi. Tanto o técnico Tite quanto o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, culparam o árbitro pelo empate com o São Paulo. 'O São Paulo é louco para levar fita para reclamar de arbitragem na CBF. A gente devia pegar a fita desse jogo para mostrar o pênalti no Edson' (...) ", disse o dirigente.
Juiz: Sálvio Spínola
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3. SPFC 2 x 0 Palmeiras (25.5.2005 Libertadores)
Na Folha:
"Em contra-ataque, Juninho recebeu bola no meio da defesa são-paulina e foi puxado por Josué, que acabou expulso. (...) Correa se livrou de Mineiro e foi atingido pelo volante são-paulino na risca da área. O árbitro não deu o pênalti, e a pressão esfriou..."
Nota: a essa altura, o jogo estava 0 a 0 e o Palmeiras com um jogador a mais em campo.
Juiz: Sálvio Spínola
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4. SPFC 2 x 1 C* (12.3.2006 Paulistão)
Na Folha:
Juca Kfouri diz que juiz não mandou voltar pênalti batido pelo Rafael Moura (sofrido por Nilmar) em que Ceni se adiantou.
Juiz: Sálvio Spínola
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5. SPFC 2 x 1 Palmeiras (3.5.2006 Libertadores)
Na Folha:
"Eram 38min do 2º tempo (...) Mas após o árbitro Wilson Souza Mendonça interceptar, sem querer, bola tocada por Gamarra a Marcinho Guerreiro e mudar a posse de bola (...). A expulsão (do atacante Leandro) foi um dos raros acertos de um Mendonça, que cansou de errar. Não deu um pênalti do são-paulino Fabão em Washington no primeiro tempo. Nem o toque de mão de Wendel, do Palmeiras, no segundo. (...) 'A gente é profissional, e eles são uns merdas', disse o atacante, que também usou de ironia. 'Eu adorei. Ele me roubou e eu adorei. Eu estou contente. A gente tinha que perder, não tinha?' Depois da palavras duras de Edmundo, as reclamações palmeirenses prosseguiram. 'Ele sabe o que fez. Ele roubou a bola para o SPFC, deu o ataque e deu o pênalti. Saímos desclassificados por infelicidade do árbitro', disse o zagueiro Thiago Gomes. (...) As reclamações dos palmeirenses já haviam sido precedidas de protestos feitos diretamente a Mendonça, logo após o apito final. A confusão acabou com a expulsão de Marcinho Guerreiro."
Juiz: Wilson Souza de Mendonça
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6. SPFC 0 x 0 Palmeiras (27.5.2007 Paulistão)
Edmundo dá uma entrada violenta em Miranda e não recebe nem o amarelo. Depois, foi punido pelo STJD com dois jogos de suspensão.
Juiz: Sálvio Spínola
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7. Palmeiras 0 x 1 SPFC (29.8.2007 Brasileiro)
Jogo-chave no campeonato, bandeira anula gol legítimo de Max, do Palmeiras.
Juiz: Djalma Beltrami
27.1.08
39. Juízes...
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Para a normalmente preguiçosa imprensa esportiva correr atrás: Marco Aurélio Cunha disse que Sálvio apitou vários clássicos envolvendo seu clube e sempre de forma prejudicial. Quantos? Com que resultados? Quais foram os lances decisivos? Ou mesmo erros menores?
20.1.08
38. Paulistão 2008, público
C* 3 x 0 Guarani (29,0 mil)
Guaratinguetá 1 x 2 SPFC (13,7 mil)
Palmeiras 3 x 1 Sertãozinho (8,0 mil) -- em Barueri
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Rodada 2
São Caetano 3 x 1 C* (7,6 mil) -- em Mogi
SPFC 1 x 0 Rio Preto (14,3 mil)
Santos 0 x 0 Palmeiras (11,4 mil)
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Rodada 3
C* 2 x 0 Paulista (9,4 mil)
Ituano 1 x 1 SPFC (10,3 mil)
Marília 0 x 1 Palmeiras (8,1 mil)
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Rodada 4
C* 0 x 0 SPFC (41,2 mil)
Palmeiras 2 x 2 Mirassol (6,9 mil) -- Barueri
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Rodada 5
Palmeiras 0 x 1 Ituano (12,8 mil) -- em Piracicaba
Sertãozinho 0 x 0 C* (25,4 mil)
SPFC 3 x 1 Rio Claro (6,0 mil)
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Rodada 6
C* 0 x 0 Mirassol (17,4 mil)
Ponte Preta 0 x 0 SPFC (15,3 mil)
Noroeste 1 x 0 Palmeiras (10,0 mil)
.
Rodada 7
Palmeiras 0 x 3 Guaratinguetá (12,5 mil) -- SJ Rio Preto
Barueri 1 x 1 C* (10,5 mil)
SPFC 1 x 1 São Caetano (6,1 mil)
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Rodada 8
SPFC 3 x 2 Santos (17,6 mil)
Ituano 1 x 2 C* (10,8 mil)
Palmeiras 3 x 1 Guarani (13,0 mil) -- SJ Rio Preto
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Rodada 9
Marília 3 x 2 SPFC (9,6 mil)
C* 1 x 1 Bragantino (24,7 mil)
Juventus 0 x 4 Palmeiras (20,8 mil) -- Ribeirão Preto
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Rodada 10
Rio Claro 1 x 1 Palmeiras (8,7 mil)
SPFC 2 x 1 Paulista (5,0 mil)
C* 1 x 0 Portuguesa (8,9 mil)
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Rodada 11
Ponte 0 x 1 C* (16,2 mil)
SPFC 2 x 2 Noroeste (9,0 mil)
Palmeiras 1 x 1 Rio Preto (23,0 mil)
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Rodada 12
C* 0 x 1 Palmeiras (48,9 mil)
Mirassol 1 x 2 SPFC (7,3 mil)
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Rodada 13
Portuguesa 2 x 0 SPFC (22,4 mil) -- Ribeirão Preto
C* 2 x 0 Guaratinguetá (17,9 mil)
Bragantino 2 x 5 Palmeiras (6,6 mil)
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Rodada 14
Rio Preto 0 x 1 C* (12,4 mil)
SPFC 2 x 1 Barueri (5,9 mil)
Palmeiras 2 x 1 Ponte Preta (13,4 mil).
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Rodada 15
C* 2 x 2 Juventus (15,0 mil)
Palmeiras 4 x 1 SPFC (28,4 mil) -- Ribeirão Preto
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Rodada 16
Paulista 0 x 2 Palmeiras (12,0 mil)
C* 1 x 0 Rio Claro (13,2 mil)
Guarani 0 x 1 SPFC (11,9 mil)
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Rodada 17
Santos 2 x 1 C* (15,2 mil)
Palmeiras 1 x 0 Portuguesa (19,0 mil)
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Acumulado**
C* = 323,7 mil
maior público: 48,9 mil
público médio em casa: 16,9 mil
menor público em casa: 8,9 mil
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SPFC = 240,5 mil
maior público: 41,2 mil
público médio em casa: 9,1 mil
menor público em casa: 5,0 mil
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Palmeiras = 289,3 mil
maior público: 48,9 mil
público médio em casa: 13,6 mil
menor público em casa: 6,9 mil
público médio em casa (só parque antarctica): 18,4 mil
menor público em casa (só parque antarctica): 13,4 mil
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** clássico entre os 3 clubes soma o mesmo público para os dois times, mas não é considerado para a média de jogos "em casa"
37. Ramalhão 2008 A2
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Baita jogador
Pará é um jogador muito acima da média. Com um treinador inteligente, ele estoura. Tem tempo. Fará 22 anos dia 14 de fevereiro. No penúltimo jogo que vi do Santo André, contra o Avaí, pela Série B do Brasileirão 2007, ele foi ala. E esteve muito bem. Contra o Catanduvense, Pará teve um 1º tempo excelente. Jogando no meio-campo, fez a armação e também defendia. Ainda encontrava tempo e fôlego para chegar ao ataque (aos dois lados do ataque), sendo responsável por duas finalizações a gol com a perna esquerda -- mas ele é ambidestro. No 2º tempo, como Fernando cansou (sempre cansa), Pará teve de defender mais, e caiu um pouco. Jogador que faz a diferença.
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Ramalhão (notas)
Neneca (6) Fez três defesas difíceis e não teve culpa no gol; Alexandre (5) Apoiou pouco, compensou marcando forte; Luis Henrique (4) Para um zagueiro responsável pelo primeiro combate, sempre chegou tarde; Douglas (6) Fez a sobra na zaga, e foi bem; Jaílson (6) Apoiou bem, tem um chute muito forte, mas cansou no 2º tempo; Fernando (5) Todo mundo gosta do veterano Fernando, mas ele não tem mais gás para um jogo inteiro. E um marcador cansado é como um jogador expulso. Passa a atrapalhar; Willians (5) Marcador que às vezes chegou ao ataque. Muito às vezes...; Pará (7) Falei dele acima. No 1º tempo, se mexeu muito, defendeu, criou, atacou. No 2º tempo, teve de cobrir a ausência de fôlego do Fernando; Jéferson (6) Habilidoso, fez a criação do time. Depois, pareceu disperso; # Denis Richard (5) Entrou no lugar de Jeferson e brigou mais no ataque, mas sem sucesso; Marcio Mixirica (5) Centroavante grandalhão que não sabe cabecear... Tentou ser pivô, função em que se saiu um pouco melhor; Tatá (5) Não entendia os pivôs de Mixirica, o que não é só culpa dele. Aí, cansou; # Chico Marcelo (0) Entrou no lugar de Tatá. E realizou a mais bizarra atuação do futebol paulista na temporada 2008. Está na profissão errada.Técnico Fahel Júnior (6) Você vê um bom técnico num time que sai jogando sem chutão. Assim é o Santo André do Fahel Junior. E ainda tentou mexer nos jogadores certos.
36. Segundona 2008
19.1.08
35. A sabedoria del' Vecchio
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Hoje (19.1.2008), por exemplo, a Folha de S.Paulo noticia que um tal Rincón foi tirado do sub 15 da Marginal Tietê S/N para o SPFC numa ação que, subentende-se, nada teve de profissional ou eticamente defensável. Mais uma pro currículo. Foi assim no passado (1942, para tentar ficar com o Parque Antárctica), foi assim recentemente (com Richarlyson e Ilsinho), é assim e sempre será assim. É da natureza deles.
4.1.08
O maior jogo de todas as Copas
Itália 4 x 3 Alemanha.
1:0 Boninsegna 7' 1T
1:1 Schnellinger 45' 2T
prorrogação:
1:2 Müller 5' 1T
2:2 Burgnich 8' 1T
3:2 Riva 14' 1T
3:3 Müller 5' 2T
4:3 Rivera 6' 2T
3.1.08
34. Bate-pronto
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21. ROMERITO. Meia habilidoso, em um país que costuma exportar zagueiros, Romerito nunca fugiu a chamados.
20. GASCOIGNE. Não fosse ele um craque, seria um hooligan.
19. HAGI. Copa de 1990. Entre as prováveis surpresas do Mundial da Itália, a imprensa apontava a Romênia, conduzida por Hagi. Copa de 1994. Entre os times menos cotados, a Romênia, conduzida por Hagi. Copa de 1998. A boa campanha nas Eliminatórias havia credenciado a Romênia como uma Seleção capaz de surpreender na França. O condutor do time? Hagi, sempre ele.
18. ZIZINHO. Pelé teve um ídolo no futebol.
17. FACCHETTI. Terceiro italiano com mais partidas pela seleção de seu país (94), atrás somente do goleiro Dino Zoff (112) e do defensor Paolo Maldini (103), Giacinto Facchetti fez história jogando pela Internazionale de Milão nos anos 60 e 70.
16. JULINHO. Vá à Florença e pergunte por Sócrates ou Edmundo, dois brasileiros ex-jogadores da Fiorentina. Não importa a idade do torcedor, a resposta inevitável será algo como "nós adoramos Julinho".
15.JAIRZINHO. Pelé, Rivelino, Tostão. Ao lado de tanta fera, Jair Ventura Filho não só marcou mais que todos eles como se tornou o símbolo do escrete de 70 ao ganhar o apelido de Furacão.
14. PAOLO ROSSI. Uruguai em 1950. Paolo Rossi em 1982. Foram essas as duas maiores derrotas do Brasil em todos os tempos.
13. ADEMIR DA GUIA. Nem Pelé usaria tão bem aquela camisa 10 verde quanto Ademir da Guia.
12. MILLA. Ele já era um senhor em 1994. Tinha as marcas do tempo desenhadas no rosto, alguns cabelos brancos já aparecendo. Roger Milla estava com 42 anos quando jogou a Copa do Mundo de 1994, no forte verão americano. Só esse feito já garantiria o camaronês na galeria das legendas da bola.
11. CARRIZO. Muitos o definiram como louco. Mas todos reconheciam que ele era um dos melhores, provavelmente, o melhor.
10. GEORGE WEAH. Ele queria ser presidente de seu pobre país, a Libéria. Acabou se tornando o melhor jogador do mundo.
9. OBDULIO VARELA. (...) Nunca o Brasil conseguirá vingar o Uruguai. Obdulio não fez nenhum gol na final de 1950, mas ganhou aquele jogo antes, durante e depois.
8. GERSON. Entre a fama de craque e a de canalha Gérson dividiu sua carreira.
7. BOBBY MOORE. Chamar Bobby Moore de zagueiro era pouco. Ele foi um cão de guarda, do tipo que rosnava pouco, mas resolvia tudo. Guardava o gol inglês como se com a camisa 1 estivesse a própria rainha Elizabeth.
6. RIVA. Maior goleador da história da Seleção Italiana, Gigi Riva colocou no mapa do futebol a pequena equipe do Cagliari, onde jogou por 13 anos e fez 164 gols — uma proeza na época em que a Itália assistia aos jogos mais retrancados do planeta.
5. GULLIT. Aquele negro magrelinho gastava a bola nas partidas do Meerboys, um time de moleques do bairro Yordam, em Amsterdã. Na época, Ruud não gostava de ser chamado Gullit, o sobrenome paterno, mas de Dil, o sobrenome de sua mãe. Tinha apenas 8 anos, mas já demonstrava a personalidade forte que marcaria sua imagem, tanto quanto o futebol.
4. GENTO. Houve um jogador que espanhóis e argentinos consideram o maior de todos: Alfredo di Stefano. Houve um jogador que Alfredo di Stefano considerava o mais solidário de todos e seu parceiro ideal: Francisco Gento.
3. BARESI. Franco Baresi jogava tanta bola que bastava assistir a uma partida do Milan para se entender o que era um líbero.
2. ZICO. Clube de futebol tem alma? Dizer que determinado craque é a alma de um clube costuma ser retórica pura. Não no caso do Flamengo e de Zico.
1. GARRINCHA. Dizer o que de quem fez a torcida gritar pela primeira vez olé dentro de um estádio de futebol?
33. Romerito (94º lugar)
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Romerito, 94º lugar *vídeo, gol de Romerito* (28.8.1960)
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"Chama que ele Resolve"
Meia habilidoso, em um país que costuma exportar zagueiros, Romerito nunca fugiu a chamados. Foi assim desde menino, quando não pensava em ser jogador de futebol, mas sim funcionário público federal como seu pai. Para passar o tempo, jogava nas ruas de Luque, cidade encostada à capital paraguaia, Assunção. O pai, que treinava um time amador, insistiu para que o pequeno Julio César entrasse no Sportivo Luqueño. Ele foi. Estava com 17 anos e, em poucas semanas, estreou nos profissionais.
Dois anos mais tarde, a Seleção Paraguaia tinha um duríssimo compromisso pela frente. Segurar o Brasil no Maracanã para chegar à final da Copa América 1979. Era outro chamado para Romerito, que faria sua estréia na Seleção Principal. Foi autor de um dos gols do empate de 2 x 2 que colocou seu país na final contra o Chile e garantiu a conquista da segunda Copa América de sua história.
A fama de craque logo despertou a atenção dos dirigentes do Cosmos, que buscavam substitutos para Pelé e Beckenbauer. O chamado foi outra vez Romerito. E lá foi ele, aos 20 anos, para os Estados Unidos, onde juntou um bom dinheiro, mas, paralelamente, perdeu o prazer de jogar. Após três anos, tudo o que queria era deixar Nova York. Aí entrou em sua vida Carlos Alberto Torres, que insistiu para que o meia acertasse sua transferência ao Fluminense. Romerito atendeu a mais este chamado e chegou ao Rio no começo de 1984 para ganhar dois títulos estaduais e um brasileiro. Em 1985, ele ajudou a classificar o Paraguai à Copa do Mundo do ano seguinte, no México, a única que disputou. Romerito deixou o Fluminense no início de 1989, aos 28 anos, para atuar no Barcelona. De lá seguiu para o mexicano Puebla e, em seguida, voltou ao pequeno Sportivo Luqueño, seu time do coração
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Não tiro a perna. Apesar de frágil (1,73 m e 68 kg), Romerito trazia no sangue a legítima raça paraguaia. Nunca escapou às divididas e, uma delas, lhe custou uma fratura no perônio da perna esquerda – foram três meses longe dos estádios no fim de 1986: “Não tiro a perna nem em peladas.”
32. Gascoigne (89º lugar)
Gascoigne, 89º lugar *vídeo, gol de Gascoigne* (27.5.1967)
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"Ele Bebia Todas"
Não fosse ele um craque, seria um hooligan. Paul John Gascoigne é um dos maiores encrenqueiros do futebol em todos os tempos, capaz de fazer o vascaíno Edmundo parecer um coroinha de igreja. Sua lista de façanhas inclui 57 jogos pela Seleção Inglesa, com dez gols marcados — um deles legendário, deu um lençol na entrada da área e, sem deixar a bola cair, emendou de pé direito contra o gol escocês, em Wembley (link acima). Sua lista de bobagens, porém, talvez seja ainda maior.
Bebedor contumaz, Gazza já aprontou todas. Num amistoso entre Inglaterra e Suécia, atirou a bola no tocador de tuba durante o hino sueco; numa entrevista à TV norueguesa, o repórter pediu uma mensagem aos torcedores adversários e o atacante não bobeou: “Fuck you" (“Danem-se”, em uma tradução mais amena); também surrou algumas vezes sua mulher; e, uma das últimas: foi tentar dirigir o ônibus do Middlesbrough, seu time atual, mas estava tão embriagado que bateu num poste.
Em 1998, deprimido pelo divórcio e pela morte, por coma alcoólico, de seu melhor amigo, passou a beber ainda mais. Se enfurnou em vários pubs irlandeses. Nem ele sabe como, mas só foi encontrado quatro dias depois numa estação de trens na periferia de Londres. Seguiu direto até uma clínica para dependentes de álcool. “Se ele não parar, vai morrer antes dos 40 anos”, decretou o médico Steve Jacobs.
Hoje, aos 32 anos, Gazza é incapaz de repetir os dribles curtos em direção ao gol, arma que o fez estrear no Newcastle com apenas 18 anos e na Seleção Inglesa aos 21. A exemplo de outro craque inglês, George Best, Gascoigne sabe que entrará para a história do esporte mais por seus porres do que por seus gols. “Só sei jogar futebol e me divertir”, resumiu, conformado.
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Choro na TV. Em 1990, Alemanha e Inglaterra disputavam a semifinal da Copa quando o juiz brasileiro José Roberto Wright deu cartão amarelo a Gascoigne. Era o segundo no Mundial. Se a Inglaterra passasse para a decisão, ele estaria fora. Aos 23 anos, Gascoigne começou a chorar convulsivamente. Sua seleção perdeu nos pênaltis, mas aquela imagem colocou de vez Gazza no coração dos ingleses.
31. Hagi (80º lugar)
Hagi, 80º lugar *vídeo* (5.2.1965)
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"O Maradona da Romênia"
Copa de 1990. Entre as prováveis surpresas do Mundial da Itália, a imprensa apontava a Romênia, conduzida por Hagi. Copa de 1994. Entre os times menos cotados, a Romênia, conduzida por Hagi. Copa de 1998. A boa campanha nas Eliminatórias havia credenciado a Romênia como uma Seleção capaz de surpreender na França. O condutor do time? Hagi, sempre ele. Dezesseis anos na Seleção de seu país transformaram o meia romeno em um herói nacional. Apelidado de Maradona dos Cárpatos (a região onde está a Romênia) pela extrema habilidade que tem na perna esquerda, Hagi chocou o país quando anunciou que não vestiria mais a camisa 10 amarela.
Ele começou no pequeno Sportul Studentesc, de Bucareste, a capital romena. A facilidade de chutar com força ou precisão desde cedo se somava ao tremendo espírito de liderança, lhe rendendo convocações em todas as seleções menores. Hagi estreou na equipe principal e, como diria o técnico Zagallo, não sentiu o “peso da amarelinha”. Foi no empate de 0 x 0 contra a Noruega. Em campo, mantinha a mesma desenvoltura de suas partidas pelo Sportul.
Os dois grandes clubes romenos, Dínamo e Steaua, passaram a assediá-lo, mas Hagi preferiu passar mais um campeonato no Sportul. Na temporada seguinte, aceitou a oferta do Steaua (estrela, em romeno), então campeão invicto. Foram quatro anos no time do Ministério do Exército, mais quatro títulos invictos e duas vezes a artilharia do torneio.
Contratado pelo Real Madrid, em 1990, passou também pelo Brescia, da Itália, e Barcelona, antes de se transferir para o Galatasaray, da Turquia, do brasileiro Taffarel. O fato é que jamais consegiu repetir nos grandes clubes europeus as estupendas atuações pela Seleção.
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Meu pé esquerdo. Quando jogava pela Seleção Romena, Hagi era uma espécie de ditador dentro de campo, seguindo um pouco a tradição política de seu país. Cobrava as faltas, os escanteios e os pênaltis. Era ele também quem definia o posicionamento dos colegas — e todos obedeciam. Na Copa de 1994, após marcar um golaço num chute de 50 metros contra a Colômbia, ele explicou a razão de seu sucesso com a bola: “Meu pé esquerdo é realmente muito bom.”
30. Zizinho (79º lugar)
Zizinho, 79º lugar (14.9.1921/8.2.2001)
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"O Ídolo de Pelé"
Pelé teve um ídolo no futebol. Quando estava iniciando a carreira, o Rei viu jogar no São Paulo um craque chamado Zizinho. Ele foi um dos mais refinados jogadores do futebol em todos os tempos. Na Copa de 50, teve uma atuação que muitos juram ser a melhor de um atleta pela Seleção. Foi na vitória de 2 x 0 sobre a Iugoslávia, em que ele acertou todos os passes e ainda fez um dos gols.
Aos 18 anos, o sonho de Zizinho era atuar no América, o time do coração, mas o físico franzino não convenceu ninguém na comissão técnica do clube. Desiludido, procurou o Flamengo. O teste aconteceria num treino com os titulares do time e logo no início Leônidas da Silva se machucou. O técnico Flávio Costa chamou o menino de Niterói para o lugar de Leônidas. Zizinho fez de tudo. O treinador se aproximou dele e disse: “Corte o cabelo e volte amanhã”. No Flamengo, foi o condutor do tricampeonato de 1942/43/44.
Só saiu do clube dez anos depois e muito magoado. Na virada de 1949 para 1950, já reconhecido como o maior craque do país, soube que seu passe havia sido vendido ao Bangu por uma fortuna. Um dirigente bangüense, Guilherme da Silveira, confirmou a venda a Zizinho, que imediatamente assinou o contrato sem ler: “Se o senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece meu futebol”. No primeiro jogo contra o Flamengo, o clube sentiu o tamanho de sua mágoa. O Bangu de Zizinho fez 6 x 0.
Saiu de Moça Bonita sete anos depois para ficar duas temporadas no São Paulo. Em 1961, contratado como técnico do Audax Italiano, do Chile, os dirigentes pediram que ele jogasse uma partida. Zizinho, parado havia três anos, jogou não só uma vez, mas toda a temporada. Era o adeus do Mestre.
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Mestre precoce. Zizinho jogava tão bem e com tanta valentia que era admirado por todos os jogadores da época, incluindo adversários. Aos 19 anos, já estava titular num Flamengo de feras, de Domingos da Guia a Leônidas da Silva. Nessa época, ganhou o apelido de Mestre Ziza. No fim da carreira, os companheiros de equipe só o tratavam por Seu Zizinho, tamanho o respeito.