.
Jairzinho, 66º lugar *vídeo, gol de Jairzinho* (25.12.1944)
.
"O Furacão do México"
Pelé, Rivelino, Tostão. Ao lado de tanta fera, Jair Ventura Filho não só marcou mais que todos eles como se tornou o símbolo do escrete de 70 ao ganhar o apelido de Furacão. O jogador do Botafogo foi o único campeão mundial da história a marcar gols em todos os jogos. E que gols! “Do meio pra frente só tinha camisa 10. Eu, Gérson, Tostão, Pelé e Rivelino, era tudo ponta-de-lança nos seus clubes. Vencemos porque, na Seleção, cada um achou seu lugar no ataque”, explicou Jair.
No final dos anos 50, a família se mudou de Duque de Caxias para o Rio. A rua escolhida para a nova casa foi justamente a General Severiano, onde fica a sede do Botafogo. Das peladas de rua até um teste nas categorias de base do clube foi um passo. Seis anos depois, era titular do time principal e um dos convocados para o Mundial da Inglaterra. Pouco antes, recém-saído do juvenil, recebera no Botafogo uma tarefa das mais complicadas: substituir Mané Garrincha. Foi duro, mas deu conta do recado e conseguiu se tornar ídolo, trocando mais tarde a camisa 7 pela 10.
Artilheiro, campeão do mundo e jogador do grande time alvinegro dos anos 70, Jair era Deus no Rio de Janeiro. Ele se transformou em um dos principais salários do futebol brasileiro no início daquela década. Encantados com o futebol-samba do Brasil, os franceses do Olympique de Marselha contrataram Jair e Paulo César Caju em 1974. Mas a passagem foi rápida. Jair preferiu deixar a Europa quando foi acusado de agredir um bandeirinha. Voltou ao Brasil e, aos 31 anos, conseguiu espaço no Cruzeiro e ajudou a levantar a Libertadores de 1976. Perambulou pelo mundo até encerrar a carreira. Mais tarde, virou treinador e empresário – foi um dos descobridores de Ronaldinho Fenômeno.
.
No clube dos cem. A CBF vasculhou seus arquivos e descobriu, em 1982, que Jairzinho tinha 99 partidas pela Seleção. Como a última convocação dele havia sido em 1974, a entidade achou melhor preparar um jogo-despedida. Assim, o Furacão entrou no time de Telê Santana que empatou em 1 x 1 com a Tchecoslováquia em 1982 no Morumbi. Para a Fifa, no entanto, ele só tem 82 partidas oficiais.
3.1.08
27. Jairzinho (66º lugar)
Marcadores:
botafogo,
cruzeiro,
jairzinho,
maiores craques da história,
revista placar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário